Teologia: Por que as Igrejas Não Devem Pagar Impostos?

A questão sobre a isenção tributária das igrejas é um tema que gera debates e controvérsias, tanto na esfera legal quanto na sociedade em geral. Em cursos de pós-graduação em Teologia, por exemplo, este tema é amplamente debatido, especialmente para desconstruir certas ideia errôneas que ele possui. 

A Constituição Federal de 1988 estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem instituir impostos sobre templos de qualquer culto (BRASIL, 1988).

Pós-graduação em Teologia
(Reprodução: iStock)

Essa imunidade tributária tem como objetivo garantir a liberdade religiosa e apoiar as atividades sociais e assistenciais desenvolvidas pelas entidades religiosas. Mas por que as igrejas não devem pagar impostos?

Teologia e os Fundamentos Legais e Constitucionais das Igrejas

A imunidade tributária das igrejas está prevista na Constituição Federal de 1988. O artigo 150, inciso VI, alínea “b”, estabelece que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer culto.

Essa disposição visa garantir a liberdade de crença e o livre exercício dos cultos religiosos, protegendo as igrejas de qualquer forma de interferência estatal que possa comprometer suas atividades (BRASIL, 1988).

Segundo Lima (2016), a governança nas organizações religiosas deve ser transparente, e a imunidade fiscal ajuda a assegurar que os recursos sejam utilizados de forma ética e eficaz.

Teologia: Qual a Função Social das Igrejas?

As igrejas desempenham um papel fundamental na sociedade, não apenas no âmbito espiritual, mas também social e assistencial.

Muitas igrejas oferecem serviços comunitários como distribuição de alimentos, abrigo para pessoas em situação de rua, assistência jurídica e psicológica, entre outros.

A isenção tributária permite que essas instituições direcionem mais recursos para essas atividades, beneficiando a comunidade como um todo (DI PIETRO, 2018). Lima (2016) destaca que a transparência na gestão dos recursos é essencial para que esses benefícios sejam efetivos e revertam em prol da comunidade.

Nos últimos anos, com a discussão sobre a gestão das igrejas, especialmente nos cursos de pós-graduação em Teologia, temas como este estão sendo cada vez mais esclarecidos, a fim de desconstruir controvérsias acercas desse tema.

Garantia da Liberdade Religiosa

A imunidade tributária é uma forma de proteger a liberdade religiosa. Ao isentar as igrejas de impostos, o Estado garante que essas instituições possam operar livremente. Assim, sem a pressão financeira que poderia comprometer suas atividades religiosas.

Essa proteção é essencial para manter a pluralidade religiosa e assegurar que todas as crenças possam ser praticadas livremente, sem discriminação ou obstáculos (MACHADO, 2015).

Diferença entre Isenção e Imunidade Tributária

É importante entender a diferença entre isenção e imunidade tributária. Enquanto a imunidade é uma proteção constitucional que impede a incidência de tributos sobre determinadas entidades, como as igrejas, a isenção é uma dispensa do pagamento de tributos concedida por meio de leis infraconstitucionais.

A imunidade tem um caráter absoluto e permanente dentro dos limites constitucionais, enquanto a isenção é temporária e específica (TORRES, 2020).

Impacto Econômico

Isentar as igrejas de impostos pode ter um impacto econômico positivo ao fortalecer o papel dessas instituições como agentes de desenvolvimento social.

Com mais recursos disponíveis, as igrejas podem expandir suas atividades assistenciais, educacionais e culturais, contribuindo para o bem-estar da sociedade.

Além disso, essas atividades podem aliviar a carga sobre os serviços públicos, complementando as ações do Estado em áreas críticas (SABBAG, 2012).

A isenção de impostos para as igrejas é uma medida que visa garantir a liberdade religiosa, apoiar a função social dessas instituições e promover o bem-estar da comunidade.

Embora a aplicação dessa isenção enfrente desafios e críticas, é essencial que seja mantida para proteger a pluralidade religiosa. Dessa forma, é possível assegurar que as igrejas possam continuar desempenhando seu papel fundamental na sociedade.

Como enfatiza Lima (2016), a governança transparente e a boa gestão dos recursos são fundamentais para que essas isenções sejam efetivas e benéficas para a sociedade.

Portanto, se você deseja uma governança transparente em sua igreja, considere estudar sobre este e outros temas fundamentais. Atualmente, uma boa opção é investir em uma pós-graduação em Teologia. Na prática, elas oferecem conhecimentos práticos e teóricos para lidar com discussões fundamentais como essas. 

 

Texto por Prof. Dr. Elizeu Bandeira de Lima

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