O Juízo Final é um dos temas mais solenes e profundos da teologia cristã. Ele representa o momento em que Deus, como juiz supremo, julgará toda a humanidade, recompensando os justos e condenando os ímpios. Nos cursos de pós-graduação em Teologia, o Juízo Final é um dos assuntos mais discutidos, tamanha é a sua importância.
Essa doutrina é amplamente fundamentada nas Escrituras e ocupa um lugar central na fé evangélica, especialmente entre as igrejas pentecostais, como a Assembleia de Deus.

O fundamento do Juízo Final está estabelecido em diversos textos bíblicos, sendo um dos mais marcantes aquele encontrado em Apocalipse 20.11-15, que descreve o grande trono branco e o julgamento dos mortos.
Nesse cenário, “os livros foram abertos; e outro livro foi aberto, que é o livro da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Ap 20.12). Este texto evidencia que o critério de julgamento será baseado tanto nas obras realizadas em vida quanto no registro no Livro da Vida.
O Juízo Final e a Segunda Vida de Cristo na Teologia
A doutrina do Juízo Final também está intimamente ligada à segunda vinda de Cristo. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Coríntios, declara: “Porque é necessário que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Co 5.10).
Este tribunal, segundo a interpretação evangélica, julgará não apenas os atos exteriores, mas também as intenções do coração. Essa intrepertação é costumeiramente debatida no mundo da Teologia.
Além disso, Jesus Cristo enfatizou o Juízo Final em suas parábolas. A parábola do joio e do trigo, encontrada em Mateus 13.24-30 e 36-43, ensina que haverá uma separação final entre os justos e os ímpios.
O trigo será recolhido no celeiro, enquanto o joio será lançado no fogo. Essa imagem reforça a mensagem de que o julgamento de Deus é inevitável e absolutamente justo.
Uma linha teológica também se fundamenta no ensino sobre a recompensa dos justos. O apóstolo João, em sua visão apocalíptica, descreve a Nova Jerusalém como o destino dos redimidos, onde Deus habitará com os seus (Ap 21.1-4).
Esse ensino é um lembrete de que o Juízo Final não é apenas um momento de condenação, mas também de esperança e restauração para aqueles que permanecerem fiéis.
Nos últimos anos, ensinos como estes são amplamente discutidos nos cursos de pós-graduação em Teologia, pois devem ser discutidos seriamente, e sem as controvérsias comuns que ele carrega.
A verdade sobre o Juízo Final que poucos Compreendem
Por outro lado, o Juízo Final carrega uma mensagem de advertência. Hebreus 9.27 declara que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo”. Essa passagem reforça a urgência de viver em santidade e submissão à vontade de Deus, visto que todos prestarão contas de suas vidas.
Portanto, o Juízo Final é um tema que inspira reverência e comprometimento espiritual. Ele nos lembra do caráter santo e justo de Deus, da necessidade de fé em Jesus Cristo para a salvação e da importância de viver uma vida conforme os padrões divinos.
A igreja, como proclamadora das boas novas, tem a responsabilidade de alertar sobre o julgamento vindouro e oferecer a esperança que há em Cristo.
Portanto, é fundamental para a igreja e seus líderes religiosos o melhor compreendimento do Juízo Final. Atualmente, já existem cursos de pós-graduação em Teologia que desenvolvem debates como esse, visando enriquecer o conteúdo de milhares de líderes religiosos ao redor do mundo.
Texto por Prof. Dr. Elizeu Bandeira de Lima